sábado, 12 de setembro de 2015

UPA na Argentina recebe o nome de Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi homenageado ao emprestar o seu nome a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no município de José Clemente Paz, a 35 quilômetros da capital argentina, Buenos Aires. A inauguração ocorreu na quarta-feira (9), com as presenças da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner e do governador da capital Daniel Scioli.
Lula agradeceu a homenagem e lembrou que a inauguração da unidade médica de atendimento é uma conquista da população. “É sempre uma alegria muito grande vir a Argentina. O hospital tem que vir até as pessoas pobres que precisam de saúde”, observou o ex-presidente.
Lula lamentou a ausência do ex-presidente Néstor Kirchner, morto em 2010, por “não poder estar aqui hoje para ver sua mulher, que ele deixou, uma heroína e vencedora, apesar de todas as perseguições”, declarou.
Ele também lembrou do privilégio que teve, junto com Néstor, Hugo Chávez e Rafael Correa, de “enterrar” a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), proposta dos Estados Unidos da América (EUA) de eliminar barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos.
“Foi com Kirchner, Chávez e Correa que enterramos a Alca, aqui em Mar del Plata, em 2005”, recordou o ex-presidente.
Cristina ressaltou o fato de esses países não se submeterem à Alca como uma atitude de soberania dos não alinhados com a proposta americana. “Quando vejo Lula, não vejo só ele. Vejo Nestor, Hugo Chávez e Lula quando não só dissemos não à Alca, dissemos não à subordinação”, reforçou a presidenta.
Lula e Cristina ressaltaram a boa relação entre os dois países. “Eu tenho orgulho de dizer que o Brasil e a Argentina construíram a melhor relação. Se a Argentina e o Brasil estão unidos, a América Latina também está unida”, disse o ex-presidente. A presidenta lembrou que “Lula e Nestor Kirchner inauguraram uma etapa inédita nas relações entre Brasil e Argentina”.
Para Lula, o kirchnerismo contribuiu para que “pela primeira vez, Argentina e Brasil entendessem que os dois países são inseparáveis”, cuja única diferença é não concordarem “se Maradona é melhor que Pelé ou se Messi é melhor que Neymar”.
Informação da  Agência PT de Notícias


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