quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Governador Paulo Câmara (PSB) estuda extinção de secretarias do Estado até o fim do ano

                                                                                                  Foto: Roberto Soares/Alepe

Governo estuda extinção de secretarias do Estado até o fim do ano

Governador Paulo Câmara (PSB) vai esperar por resultado das medidas do ajuste fiscal antes de decidir o corte.


O secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, revelou – na audiência pública na Alepe – que o governo estuda a extinção de secretarias estaduais. A proposta está em discussão, porém, o Executivo vai esperar o final do ano para saber quanto realmente conseguiu economizar antes de decidir sobre a medidas. Um levantamento  está sendo feito por secretaria.
Num balanço de cortes e redução de despesas em nove meses, para convencer os deputados da ação do governo, Stefanni destacou que o governo vedou a abertura de novos empenhos – primeiro em fontes próprias e agora em todas as fontes –, até na saúde e educação (o Estado paga mais do que recebe do SUS e Fundeb).
O secretário revelou, também, que o governo  já desligou mais de dois mil terceirizados e 10% dos comissionados, mas não sou dizer qual o total de comissionados no Estado. Admitiu, ao mesmo tempo, que o Estado está atrasado no pagamento a fornecedores e prestadores de serviço . “Confesso que não estou 100% em dia, mas  hoje (ontem)  pagamos um expressivo montante na saúde, educação e IML (terceirizados)”, disse.
A  sai justa no secretário  foi colocada por Priscila Krause (DEM), que baseada no Portal da Transparência revelou haver crescido as despesas, em 2015, em publicidade, contratação temporária e gratificações. “Qual a eficácia dos contingenciamentos? Tem gordura (ainda)”, acusou. “Onde o governo está   contingenciando? Hoje, 60% das cirurgias eletivas estão adiadas, há  ambulâncias paradas e viaturas sem combustível”, emendou Edilson Silva (PSOL).
Novamente, o líder do governo, Waldemar Borges, socorreu Stefanni. “O importante é que o resultado final é uma economia de gastos. Até aqui, são R$ 290 milhões a menos em comparação com 2014”, lembrou. Borges destacou que o governo espera arrecadar, em 2016, R$ 487,8 milhões com o aumento das alíquotas. "O que for de ICMS, 25% vão para os municípios; o que for de IPVA, 50% vão para os municípios. Do restante, 75% serão aplicados na área social"acrescentou o líder do governo.  

Fonte: jconline.ne10.uol.com.br 


Nenhum comentário:

Postar um comentário