sábado, 17 de outubro de 2015

Pesquisa mostra que menos de 5% dos brasileiros confiam na imprensa.


No ranking da credibilidade, a imprensa vai quase tão mal quanto o governo (que tem a confiança de 1,1%), o Congresso (0,8%) e partidos políticos (0,1%), ocupando o quinto lugar como instituição mais confiável, com a preferência de 4,8% – a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos para mais ou para menos. Nas primeiras posições da lista estão a polícia (5%), justiça (10,1%), forças armadas (15,5%) e igreja (53,5%). Apenas a “Igreja”, sem especificar qual, possui uma posição um pouco mais confortável no momento. Através de uma lista, os entrevistados foram indagados sobre as instituições em que mais confiam. A Igreja aparece com 53,5%. A pesquisa da CNT que avaliou Dilma contemplou também a imprensa, no conjunto das instituições.

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira  reafirma o cenário de dificuldade para o governo Dilma Rousseff junto à população. Mas também traz outro dado, este alarmante para a imprensa: apenas 13,2% das pessoas que responderam ao estudo afirmaram que sempre acreditam no que a mídia publica. Quase o dobro disso, 21,2%, disseram que nunca confiam no que é dito pelos jornais.
No ranking da credibilidade, a imprensa vai quase tão mal quanto o governo (que tem a confiança de 1,1%), o Congresso (0,8%) e partidos políticos (0,1%), ocupando o quinto lugar como instituição mais confiável, com a preferência de 4,8% – a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos para mais ou para menos. Nas primeiras posições da lista estão a polícia (5%), justiça (10,1%), forças armadas (15,5%) e igreja (53,5%).
Apenas a “Igreja”, sem especificar qual, possui uma posição um pouco mais confortável no momento. Através de uma lista, os entrevistados foram indagados sobre as instituições em que mais confiam. A Igreja aparece com 53,5%.
A pesquisa da CNT que avaliou Dilma contemplou também a imprensa, no conjunto das instituições.
Como você pode ver, para apenas 4,8% dos ouvidos a imprensa é a instituição mais confiável.
AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
Instituição em que mais confia:
1º – Igreja (53,5%)
2º – Forças Armadas (15,5%)
3º – Justiça (10,1%)
4º – Polícia (5,0%)
5º – Imprensa (4,8%)
6º – Governo (1,1%)
7º – Congresso Nacional (0,8%)
8º – Partidos políticos (0,1%)
Confiança nas instituições
Igreja: 43,0% confiam sempre e 11,7% não confiam nunca
Forças Armadas: 19,2% confiam sempre e 17,2% não confiam nunca
Imprensa: 13,2% confiam sempre e 21,2% não confiam nunca
Justiça: 10,5% confiam sempre e 24,8% não confiam nunca
Polícia: 8,9% confiam sempre e 23,5% não confiam nunca
Governo: 2,0% confiam sempre e 56,2% não confiam nunca
Congresso Nacional: 1,6% confia sempre e 51,6% não confiam nunca
Partidos políticos: 1,0% confia sempre e 73,4% não confiam nunca
Apesar dos números, os meios tradicionais de comunicação conseguiram massificar a cobertura da Lava Jato, a ponto de 78,3% dos entrevistados afirmarem que estão acompanhando ou já ouviram falar das investigações sobre esquemas na Petrobras. Dentro desse grupo, 69,2% consideram que Dilma é culpada pela corrupção na estatal, e outros 65% acham que o ex-presidente Lula também está envolvido no caso.
Para 40,4%, o maior culpado na Operação Lava Jato é o governo federal, seguido de partidos políticos (34,4%), diretores ou funcionários da empresa (14,2%). As construtoras, que participam do núcleo que admitiu pagar propina para obter contratos vultosos com a Petrobras, são culpadas para apenas 3,5% dos entrevistados.
Entre os que acompanham ou ouviram falar da Lava Jato, 67,1% não acreditam que os envolvidos em corrupção serão punidos. Outros 86,8% consideram que as denúncias são prejudiciais para a economia do país, e 52,5% acham que o governo Dilma não é capaz de combater a corrupção na Petrobras. Nesse cenário, 90,2% pensam que não há exageros em relação às prisões preventivas; 37,3% disseram saber o que é delação premiada e, nesse grupo, 52,8% são a favor do acordo de colaboração.
Mais da metade dos entrevistados (53,4%) avaliam que a corrupção é um dos principais problemas do país. Para 37,1%, o tema está no topo da lista. Já 7,8% consideram que a corrupção é um problema, mas não prioridade.
Por P. Metropoles 

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