domingo, 28 de julho de 2019

Na Catedral de Santo Antônio, lotada para as grande atrações do ultimo dia do FIG 2019











FOTOS Jan Ribeiro - Secult -Fundarpe 

Catedral de Santo Antonio no  Festival de Inverno de Garanhuns - PE 

Boca Livre

Com o novo projeto " Viola do bem Querer" o Boca Livre, levou para Catedral a  sonoridade inconfundível do quarteto. A proposta é valorizar a sonoridade ousada e simples que fez o conjunto surgir no cenário musical brasileiro. Calcada na junção de quatro vozes, de timbres distintos, com violões, viola e baixo, essa combinação é uma das marcas do quarteto.

João Bosco

O recém lançado “Mano que Zuera”, primeiro disco de inéditas de João Bosco em oito anos, provoca uma irrefreável sensação de deja vu, uma profunda melancolia. Diante de tamanha beleza da obra, de tanta riqueza, ficamos nós, ouvintes incautos, nos perguntando onde foi que nos perdemos. O que ficou para trás em passado tão próximo, o que aconteceu para não permitir que a nossa música partisse daí para a frente?
O que ocorreu exatamente que fez com que apenas um disco aqui, como este de João Bosco, e outro acolá, como “Caravanas”, de Chico Buarque, nos lembrem do quanto já foi um dia refinada e definitiva a nossa canção popular?
Bosco está em plena forma. Continua o mesmo animal orgânico, onde voz e violão fazem parte de um todo que mistura influências, harmonias, batidas, canções geniais, com suas letras e melodias únicas e indescritíveis e uma produção sonora impecável.
Por Julinho Bittencourt





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